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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um grave alerta global nesta segunda-feira (13/10/2025) sobre o aumento alarmante dos níveis de resistência a antibióticos, um fenômeno que já é responsável por mais de 1 milhão de mortes por ano em todo o mundo.
Segundo o relatório, que compilou dados de mais de 100 países entre 2016 e 2023, a resistência aos antibióticos aumentou em cerca de 40% das amostras monitoradas. A agência da ONU ressalta que uma em cada seis infecções bacterianas confirmadas em laboratório já se mostra resistente aos tratamentos atuais.
O Risco das Superbactérias
O aumento da resistência compromete a eficácia dos medicamentos de primeira linha, forçando o uso de antibióticos de "último recurso", que são mais caros e, muitas vezes, indisponíveis em países de baixa e média renda.
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Na África, por exemplo, a resistência ao tratamento de primeira escolha para algumas bactérias causadoras de infecções da corrente sanguínea (que podem levar à sepse e falência de órgãos) ultrapassa a marca de 70%.
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Patógenos comuns, como a E. coli (causadora de infecções do trato urinário), mostram resistência a mais de 20% dos casos tratados com medicamentos de primeira linha.
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Infecções sexualmente transmissíveis, como a Neisseria gonorreia, apresentam mais de 60% de resistência à ciprofloxacina, um antibacteriano oral amplamente usado.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que a resistência antimicrobiana (RAM) "prejudica a medicina moderna e coloca milhões de vidas em risco". A agência enfatiza a necessidade urgente de um uso mais responsável dos antibióticos e do fortalecimento dos sistemas de prevenção, diagnóstico e tratamento de infecções.
Via: G1
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